A Contraf-CUT se reuniu, no último dia 12, com a Fenaban para a comissão bipartite de Segurança bancária. O objetivo do encontro era ouvir a resposta dos bancos para as três reivindicações. Sobre a manutenção dos vigilantes durante o contingenciamento do atendimento das agências alvos de explosões, os bancos disseram que são casos pontuais e avaliam que não há necessidade. Os bancários reforçaram que a medida é muito importante, pois já houve furto de documentos e pertences de trabalhadores nessas agências.
A solicitação de um vigilante extra para fazer a detecção de metal com equipamento portátil nas agências cujas portas giratórias apresentarem problemas também foi negada. As justificativas serão levadas para avaliação do Comando Nacional dos Bancários, que se reúne neste dia 16 de maio.
Outra reivindicação é a ampliação da proteção aos bancários, prevista na clausula 33-C da CCT, que abre a possibilidade realocação do empregado que for vítima de sequestro consumado para outra agência ou posto de atendimento bancário. A Fenaban disse que ainda está estudando o assunto com bancos e que deverá apresentar proposta aos bancários na próxima reunião, marcada para 12 de julho.
As respostas ficaram aquém da nossa expectativa. Vamos continuar pressionando para todos esses pontos, que consideramos de fundamental importância, sejam atendidos, garantiu Gustavo Tabatinga, secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT.