Bradesco

Reunião do Coletivo Estadual Bradesco e HSBC, na FETEC-CUT/SP, foi realizada na terça-feira (05)

06 Jul 2016 45 VISUALIZAÇÕES

Para os trabalhadores do HSBC este é um momento bastante singular, já que a defesa do emprego é a principal preocupação. Outros direitos conquistados como: Auxílio Educação e Plano de Saúde são pautas de luta permanente durante todo o período de migração dos empregados HSBC ao Bradesco, que durará cerca de três meses (até outubro).

“A luta continuará posteriormente, pois os trabalhadores não aceitarão retrocesso em nenhum direito”, afirma a diretora da FETEC-CUT/SP, Maria de Lourdes (Malu).

Segundo a diretora, é importante ressaltar que há pautas bastante comuns entre os bancos como por exemplo: combate à terceirização, segurança bancária, fim das metas abusivas, fim do assédio moral, dentre outras.

No primeiro trimestre de 2016, o banco Bradesco teve lucro líquido ajustado de R$ 4,113 bilhões, equivalente a uma redução de 3,8% em relação ao mesmo período de 2015. Mesmo fechando o início do ano com lucro, o banco manteve sua política de corte de postos de trabalho.

Em apenas um ano, de março de 2015 a março de 2016, foram 3.581 empregos a menos no segundo maior banco privado do país. Somente de dezembro de 2015 a março deste ano, foram extintas 1.466 vagas de trabalho.

Também houve redução no número de agências. São 152 unidades a menos em março de 2016, na comparação com março de 2015.

Para os empregados do Bradesco a defesa do emprego é fundamental. “O banco é um dos principais patrocinadores dos jogos olímpicos. Porém, ao mesmo tempo que faz propagandas televisivas valorizando sua imagem, ainda está demitindo trabalhadores. Por isso, continuaremos com às mobilizações, destacou o coordenador da COE do Bradesco, Gheorge Vitti.

Os sindicatos filiados à FETEC-CUT/SP têm participado das várias atividades e agendas de Dia Nacional de Luta, no qual trabalhadores dos dois bancos se unem em todo o país e seÂÂ mobilizam para denunciar à sociedade a falta de responsabilidade do sistema financeiro.

“Cada vez mais os bancos focam sua atenção numa clientela que apresente alta renda. Os demais, geralmente pessoas mais simples como aposentados e pensionistas, são direcionados para outros tipos de atendimento muito precário”, finaliza a diretora Malu.