A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram a mesa temática de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora com a Fenaban, no último dia 9. Entre as pautas a serem discutidas estão o Programa de Reabilitação Profissional (cláusula 44ª da Convenção Coletiva de Trabalho-CCT), o GT de Análise dos Afastamentos, que agora será permanente e a cláusula 57ª da CCT, que dispõe sobre o desenvolvimento de programas para a melhoria contínua das relações de trabalho, e a participação e avaliação do PCMSO (Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional) pelos empregados dos bancos.
De acordo com Jaci Camargo de Godoy, diretora do Sindicato, o objetivo é que todas as propostas sobre saúde estejam concluídas até maio. Discutimos também a participação e avaliação do PCMSO pelos empregados e melhorias na SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), já que muitos bancos vem substituindo o formato presencial pelo eletrônico sem nenhuma negociação com a representação dos trabalhadores, conta.
O secretário de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora da Contraf-CUT, Walcir Previtale afirma que é preciso um compromisso dos bancos para que as medidas, como a cláusula 57ª, sejam efetivamente aplicadas. As questões de saúde e condições de trabalho também foram mobilizadoras na campanha nacional. Ela determina que a Fenaban institua, em cada banco, uma comissão paritária para acompanhamento e implementação de políticas que intervenham nos ambientes de trabalho, com objetivos de melhorar as relações e condições de trabalho. A representação dos trabalhadores precisa estar atenta e ser atuante neste processo, diz.
Propostas A Fenaban apresentou uma proposta de calendário de reuniões para o próximo ano para as negociações da mesa de saúde quantos para reuniões de avaliação do Instrumento de Prevenção e Combate ao Assédio Moral. Os bancários reivindicam que essas reuniões sejam mais longas, das 9 às 17, para que os debates sobre saúde do trabalhador sejam mais aprofundados em 2016.