No primeiro dia da greve dos bancários, trabalhadores de 85% das agências da base do Sindicato dos Bancários de Bragança Paulista e Região cruzaram os braços. A paralisação é para forçar os banqueiros, que lucraram R$ 36,3 bilhões só no primeiro semestre deste ano, a elevarem a proposta de reajuste de 5,5% que nem chega perto de cobrir a inflação de 9,88%. A bse do Sindicato abrange as cidades de Bragança Paulista, Atibaia, Joanópolis, Piracaia, Bom Jesus dos Perdões, Nazaré Paulista, Pinhalzinho, Tuiuti, Pedra Bela e Vargem.
A greve é por tempo indeterminado com o objetivo de arrancar uma proposta digna da federação dos bancos.
Qualquer proposta baixo da inflação é vergonhosa, ainda mais sendo de um setor que está lucrando tanto. Enquanto são negam reajuste digno a quem constrói sua fortuna, dá a cara para bater nas agências, sendo diariamente submetido a situações de risco de morte, os diretores do bancos recebem aumento de até 81% nos supersalários. Temos mais é que fazer uma greve forte como resposta a todo esse desrespeito, afirma Isabel Rosa dos Santos Machado, presidente do Sindicato de Bragança Paulista e Região.