Imagem: ONU Mulheres
Todos os anos, quando chega o 8 de Março, somos informados que nesse dia celebramos o Dia Internacional da Mulher. E que em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a data comemorativa para simbolizar a luta histórica do sexo feminino – cuja origem remonta do início do século 20, quando diversos protestos de mulheres ecoaram pelo mundo – por melhores condições de trabalho e igualdade de direitos . Hoje, simboliza também a busca do fim do machismo e da violência. Saber que na base do Sindicato dos Bancários de Bragança as mulheres são maioria entre os empregados de instituições financeiras (55%) pode parecer um motivo para comemorar. Será?
Mesmo conquistando importante crescimento no mercado de trabalho e na representatividade do papel feminino, sabemos que a maioria de nossas companheiras ainda enfrentam, enfrentamos, desafios no ambiente profissional como ascensão a cargos de decisão, conciliação de tarefas domésticas e maternidade com a rotina de trabalho fora de casa…
Pesquisas relevantes
De acordo com a pesquisa Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), em março de 2021, com base em dados de 2019, apesar de as mulheres terem escolaridade maior, ocupam 37,4% dos cargos gerenciais com remuneração 22,3% inferior aos dos homens. E a pandemia do Covid-19 agravou ainda mais esse triste quadro.
Conforme dados da ONU Mulheres Brasil, que trabalha para fornecer apoio a todas as mulheres na linha de frente da luta contra as consequências da pandemia, elas chefiam estados ou governos em 22 países e apenas 24,9% dos parlamentares nacionais são mulheres. No atual ritmo de progresso, a igualdade de gênero entre Chefes de Governo levará mais 130 anos, diz a pesquisa.
As mulheres também estão na vanguarda da batalha contra o COVID-19, como trabalhadoras da linha de frente e do setor de saúde, como cientistas, médicas e cuidadoras, mas recebem 11% menos globalmente do que os homens.
Algumas das respostas mais eficientes e exemplares à pandemia COVID-19 foram lideradas por mulheres. E as mulheres, especialmente as jovens, estão na vanguarda de movimentos diversos e inclusivos online e nas ruas por justiça social, mudança climática e igualdade em todas as partes do mundo.
Por fim, o dia 8 de março de 2022 é o momento mais que apropriado para refletir sobre como está a luta da mulher pela igualdade de direitos, comemorar o que for positivo e avaliar o que precisa melhorar, para avançar. E o Sindicato estará presente em cada batalha para que essa equidade seja conquistada.
Parabéns a todas mulheres!