Os bancários sindicalizados de Bragança Paulista, Atibaia e Região aprovaram o balanço patrimonial do Sindicato referente ao exercício de 2018, em assembleia na quinta-feira 23, realizada no auditório da sede.
O diretor de Finanças do Sindicato, Julio Paiva, apresentou dados referentes ao exercício do ano passado, dando sequência ao processo de transparência priorizado por essa entidade. Julio agradeceu ainda o Conselho Fiscal, formado pelos bancários Adriana Caldas Altero, Clovis Dias e Mauro Mazzola, que após analisar os documentos, aprovou os documentos recomendando a aprovação do balanço 2018. Apresentou ainda um comparativo 2017 e 2018, e detalhou despesas e receitas e sua evolução.
O Sindicato tem uma forte tradição democrática, sempre prezando pela transparência na sua relação com os associados. Apresentamos um balanço detalhado, de forma que os associados tenham plena consciência de como a administração dos recursos da entidade é feita de maneira criteriosa na luta pelos direitos da categoria, enfatiza o diretor.
Comentou ainda sobre a medida provisória 873 do Governo Federal. A fim de sufocar a mobilização e organização dos trabalhadores para facilitar a retirada de direitos e as privatizações, o governo Bolsonaro editou a Medida Provisória 873, que pretende impedir o desconto em folha da contribuição dos trabalhadores às suas entidades sindicais, informou Julio.
A CEF, por exemplo, não descontou as mensalidades de abril. O banco só o fez em maio, após decisões da Justiça sobre a inconstitucionalidade da Medida Provisória.
BB e Caixa Federal não fizeram repasse da contribuição dos associados, o que foi regularizado só em maio.