O Coletivo de Mulheres da Contraf-CUT se reuniu nesta quinta-feira (7) para debater as dificuldades da atual conjuntura e definir estratégias para o enfrentamento aos retrocessos das reformas e trabalhar questões do mês da mulher (violência e retirada de direitos). A reunião foi realizada por videoconferência, o que possibilitou participação de representantes de todo o país.
Para a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis, a sociedade vive um momento trágico, no qual as propostas conservadoras, do atual governo, dificultam os debates de igualdade de oportunidade. É fundamental que as mulheres se unam cada vez mais no enfrentamento aos retrocessos e, principalmente, contra a violência. Mesmo com toda a nossa luta, os dados da violência estão cada vez mais alarmantes e não podemos deixar que debates conservadores ganhem espaço na sociedade e se tornem aceitáveis no nosso país, afirmou.
Outro alerta é para a proposta de reforma da Previdência que aguarda aprovação do congresso. É um falso discurso que está sendo propagado pela direita que quer igualar as obrigações e aprofundar as desigualdades, sendo que as mulheres são as que mais sofrem com o conservadorismo, pois elas enfrentam jornada dupla, recebem menores salários, cuidam dos filhos, entre outros disse.
Elaine ainda completou. É importante que as mulheres fiquem atentas e fortaleçam a luta contra os retrocessos e retirada de direitos, finalizou.
A conclusão do grupo é que todos os estados e federações estão trabalhando o mês de março de forma bem unida e articulada com as mulheres da Central Única
dos Trabalhadores (CUT).
Após a reunião do Coletivo de Mulheres, aconteceu o encontro da CGROS (Coletivo de Gênero, Raça, Orientação Sexual, PCD), espaço que se debate a diversidade. O debate definiu os encaminhamentos para a construção do 3º Censo da Diversidade, que foi uma importante conquista da Campanha Nacional, e a organização ações em todas as temáticas da diversidade.