BMB
Bradesco
CEF
Itau
Santander

Bancários mantêm força da greve no décimo dia de greve

15 Oct 2015 46 VISUALIZAÇÕES

Neste 10º dia de greve os bancários da base do Sindicato dos Bancários de Bragança Paulista e Região mantém 97% de mobilização, com trabalhadores de 57 agências de braços cruzados. No 9º dia de paralisação a categoria em 11.439 agências e 42 centros administrativos paralisaram suas atividades.

De acordo com Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, a greve de 2015 pode entrar para a história. “A resposta para a tentativa dos banqueiros de mudar o modelo de negociação que tem dado certo nos últimos anos será respondida com um modelo de paralisação diferente, estratégica”, revelou.

“Nosso objetivo não é só mostrar para a categoria o desrespeito dos patrões. É também mostrar para toda a população que, apesar dos altos lucros e das taxas e dos juros exorbitantes, eles não estão preocupados com seus clientes. Exploração não tem perdão!”, completou.

Comando Nacional reforça necessidade de aumento real

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu na tarde desta quarta na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para avaliar os nove dias de greve. O balanço feito pelos dirigentes de todo o Brasil é que o movimento está melhor a cada dia, com apoio dos clientes e da opinião pública em geral.

Os representantes sindicais ainda reafirmaram que os bancários merecem aumento real, por serem responsáveis pelos altos lucros dos bancos. “Nós continuamos mobilizados e na expectativa para que os banqueiros retomem a mesa de negociação com uma postura mais respeitosa. Enquanto isso, a greve continua ganhando força a cada dia”, explicou Roberto, que também é um dos coordenadores do Comando Nacional.
Somente uma greve forte, envolvendo toda a categoria bancária, poderá impor aos Bancos o retorno à mesa de negociação. Dentro desse quadro, de pressão total, os bancários poderão exigir proposta decente. Até o momento os banqueiros não se manifestaram; insistem na proposta rejeitada: reajuste de 5,5%, abaixo da inflação (9,88%), e abono de R$ 2.500,00.