
Mobilização das Centrais Sindicais para a Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília e 1º de Maio
Marcha: 29 de abril, em Brasília.
1º de maio: Atos descentralizados em todo o país no Dia Internacional dos Trabalhadores.
Objetivos da mobilização:
o Fortalecer a atuação do movimento sindical;
o Resgatar a importância do 1º de Maio, Dia Mundial do Trabalhador;
o Atualizar e colocar as pautas da classe trabalhadora em debate na sociedade.
- Principais pautas:
Redução da jornada de trabalho.
Isenção de Imposto de Renda:
Isenção para quem ganha até R$ 5 mil/mês.
Descontos para quem ganha até R$ 7 mil/mês.
Imposto mínimo para rendas acima de R$ 600 mil/ano. - Setor Financeiro:
• A Contraf-CUT participará de ambos os atos e iniciará ações para resgatar a história e conquistas do 1º de Maio no setor financeiro, com produção de materiais para divulgação nas redes sociais e aplicativos.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), juntamente com as demais entidades que fazem parte do Fórum das Centrais Sindicais intensificam, a partir desta terça-feira (15), as atividades de mobilização para a Marcha da Classe Trabalhadora, que será realizada no dia 29 de abril, em Brasília, e para os atos do 1º de Maio, em todo o país.
Entre as principais pautas de reivindicação, duas merecem destaque:
- A redução da jornada de trabalho;
- A luta pela aprovação da proposta do governo, que isenta o Imposto de Renda de quem ganha até R$ 5 mil/mês, concede descontos para quem ganha até R$ 7 mil/mês e institui o imposto mínimo para quem ganha mais de R$ 600 mil/ano e não paga o imposto cobrado para esta faixa de renda.
Marcha e 1º de Maio
A marcha a Brasília faz parte de uma série de ações estratégicas que serão realizadas até 2026 para mobilizar as bases sindicais da entidade com debates, mostras de cinema, festivais de música, entre outras atividades socioculturais em todos os estados, visando fortalecer a atuação do movimento sindical.
As centrais sindicais também programam atos políticos-culturais em todo o país no 1º Maio, Dia Mundial do Trabalhador e da Trabalhadora. “Desde o dia 9 de abril, ocorrem atividades culturais, sociais, políticas e formativas descentralizadas, em várias regiões do país, para resgatar e fortalecer a importância do 1º de Maio para a classe trabalhadora. Mas também para atualizar nossa pauta de reivindicações e bandeiras de luta”, explicou a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira.
Em todas as bases
Desde o dia 9 de abril, as centrais sindicais, juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o apoio do Labora – Fundo de Apoio ao Trabalho Digno, iniciaram uma série de debates com o tema “Trabalho, meio ambiente e transição justa – rumo à COP 30” para discutir a pauta da classe trabalhadora, em preparação à Marcha e ao 1º de Maio e como subsídio para a participação das entidades sindicais na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), prevista para ocorrer entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará.
Programação unificada das centrais sindicais
15 de abril: Lançamento das atividades do Fórum das Centrais Sindicais
29 de abril: Marcha da Classe Trabalhadora à Brasília
1º de maio: Dia Internacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras
9 de abril a 31 de maio: Ações nos sindicatos, sedes estaduais, organizações por ramos de atividade, nas comunidades e redes sociaisRamo financeiro
A Contraf-CUT, juntamente com suas federações e sindicatos filiados, iniciou, nesta terça-feira (15), uma série de ações para resgatar a história e a importância do 1º de Maio e das conquistas dos trabalhadores do ramo financeiro e das demais categorias.
Fonte: CONTRAF