Chega ao fim a Campanha de Sindicalização 2025 da FETEC-CUT/SP. O evento de encerramento acontece no dia 9 de dezembro, na sede da federação, com a presença de lideranças de todos os sindicatos da base da entidade.
Essa foi uma campanha bastante especial por todo o contexto atual do país, com ataques massivos da extrema direita à soberania nacional. A logomarca da edição 2025, criada pela equipe de Comunicação da FETEC, apresentou uma imagem potente, com uma rosa vermelha, símbolo histórico de resistência, ancorada pelo slogan “Se tem direitos, tem sindicato”, sintetizando a força e a unidade da categoria.
Para Aline Molina, presidenta da Federação, a arte traduz de forma clara e sensível a luta dos bancários contra as ofensivas dos bancos, que intensificam as demissões em massa, as metas abusivas e o fechamento contínuo de agências. “A rosa, firme e vibrante, representa a categoria que resiste e que floresce mesmo em tempos de ataque, seguindo unida para defender cada direito conquistado.”
A campanha de sindicalização foi encerrada em 27 de novembro, prazo final para que novos filiados dos sindicatos do interior da base da FETEC também garantissem participação no sorteio do dia 9, que oferece uma moto zero quilômetro. Os demais filiados também participam, concorrendo a um voucher de viagem.
A secretária-geral da FETEC, Ana Lúcia Ramos Pinto, celebra o saldo positivo das sindicalizações e reforça a importância que a categoria atribui ao trabalho histórico dos sindicatos na defesa dos trabalhadores e na manutenção e ampliação de direitos.
“Nossos sindicatos seguem como exemplo de resistência, firmes e mobilizados mesmo após os ataques às instituições sindicais iniciados com o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e aprofundados no governo Bolsonaro.”
Em novembro deste ano, o IBGE mostrou que o número de trabalhadores associados a sindicatos chegou a 9,1 milhões, um crescimento de 9,8% em relação a 2023. Com isso, a taxa de sindicalização subiu para 8,9% da população ocupada, mostrando que cada vez mais trabalhadores reconhecem a importância da organização coletiva para defender direitos e enfrentar os desafios do mundo do trabalho.
Aline Molina destaca que, mesmo após anos de ataques e tentativas de deslegitimar o movimento sindical, a realidade fala mais alto.
“A pesquisa Vox Populi mostra que 70% da população reconhece a importância dos sindicatos e apoia o direito de greve, inclusive entre trabalhadores autônomos e empreendedores. Quem vive do próprio trabalho sabe que a organização coletiva é o que garante salário digno, jornada justa, segurança, respeito e condições reais de trabalho. E nossa categoria tem consciência desse papel: somos a única no país com uma Convenção Coletiva de abrangência nacional, resultado direto da força e da luta dos nossos sindicatos.”
Fonte: FETEC CUT SP
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