Os representantes dos trabalhadores e da federação das financeiras (Fenacrefi) retomam na quinta-feira (14) as negociações da campanha salarial 2016.
A expectativa dos dirigentes sindicais é por uma resposta positiva para a reivindicação de antecipação de 9,82% de reajuste para os salários dos empregados. O percentual corresponde ao INPC apurado de 1º de junho de 2015 a 31 de maio deste ano.
A demora na negociação prejudica os trabalhadores, que veem seus salários serem corroídos pela inflação, explica o secretário-geral da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP), Eric Nilson, representante da Federação na mesa de negociações dos financiários.
Esse reajuste é perfeitamente possível para as financeiras e aliviaria um pouco a situação dos trabalhadores, afirma o dirigente sindical Jair Alves, explicando que nessa reunião também será definido um calendário de negociações para abordar os diversos temas da pauta.
Além da reposição da inflação, foram apresentadas propostas de 5% de aumento real para os salários, abono-assiduidade que corresponde a um dia de folga para os trabalhadores, Participação nos Lucros e Resultados de três salários, entre outras (veja abaixo).
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