Com database em 1º de junho na maioria dos estados, os financiários se preparam para entregar à Fenacrefi, no próximo dia 18, a pauta específica de negociação. A minuta debatida entre os coordenadores da campanha traz, dentre os principais pontos, reajuste de 8,16% e aumento real de 5%, totalizando 13,6%; melhorias na PLR adicional, conquista da campanha nacional de 2014 e, na questão da terceirização, a incorporação dos promotores à categoria.
Como itens prioritários de negociação, a coordenação da campanha listou os seguintes artigos: Artigo 1º – Abrangência e extensão; Artigo 2º – Unificação da data-base; Artigo 3º – Reajuste Salarial; Artigo 8º – Fim das Metas Abusivas; Artigo 11 – Participação nos Lucros; Artigo 46 – Terceirização; Artigo 47 – Correspondente Bancário; Artigo 65 – Assédio Moral/Violência Organizacional; Artigo 93 – Comissão Paritária de Controle das Condições de Saúde.
A minuta 2015, no entanto, ainda deve ser apreciada pelos trabalhadores em assembleias a serem realizadas pelos sindicatos até o próximo dia 16.
Na campanha de 2014, além do adicional na Participação nos Lucros e Resultados no valor de R$ 422,49, os financiários asseguraram a regra básica da PLR de 90% do salário base mais verbas fixas de natureza salarial, acrescida de R$ 2.112,45, com teto de R$ 10.082,43 e conquistaram reajuste salarial de 8,22% (2,02% de aumento real) e de 8,73% nos pisos (2,50% de ganho real). No vale-refeição o reajuste foi de 11,89% (5,5% acima da inflação), e no vale-alimentação, de 8,22%.
A campanha que se inicia também tem o desafio de lutar contra as metas abusivas, contra o assédio moral e a violência organizacional; pela manutenção da Comissão Paritária de Controle das Condições de Saúde e pelo fim dos correspondentes bancários.