Pedra fundamental da Casa da Mulher Brasileira encerra 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher

14 Dec 2015 61 VISUALIZAÇÕES

O lançamento da pedra fundamental da Casa da Mulher Brasileira, realizado nesta quinta-feira (10), em São Paulo, marcou o encerramento da campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

A Casa da Mulher Brasileira é uma inovação no atendimento humanizado às mulheres em situação de violência, porque integra no mesmo espaço Centro de Referência da Mulher (apoio psicológico e social), Defensoria Pública, Delegacia de Defesa da Mulher, Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Promotoria da Justiça, central de transporte, apoio para acolhimento provisório, ações para geração de renda e autonomia econômica, entre outros serviços para apoiar as mulheres e filhas/os na superação da violência.

“Foi uma grande conquista para a cidade de São Paulo. Com certeza terá um papel fundamental no combate a violência contra a mulher, já que ela unifica num único espaço vários instrumentos que reforçam essa luta”, comemorou Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT.

A Casa terá 7,5 mil metros quadrados, com capacidade para atender 200 mulheres por dia e funcionará 24 horas. Em todos os locais haverá atendimento judiciário, aconselhamento legal, acolhimento psicossocial e ações de emprego e renda.

O equipamento está sendo construído pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o Governo do Estado de São Paulo, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública.

Além de São Paulo, outras quatro capitais inaugurarão a Casa da Mulher Brasileira em 2016. Estão em obras em São Luís (MA), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Boa Vista (RR) e outras seis estão em processo de licitação.

Ainda nesta terça-feira, o prefeito de São Paulo, Fernando Hadad, assinou o decreto Nº 56.702, que cria o Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres. “Também temos de comemorar muito esse espaço, no qual poderemos desenvolver todos os debates em torno dos direitos das mulheres”, completou Elaine.