Prioridade no HSBC é a defesa do emprego

03 Jun 2015 54 VISUALIZAÇÕES

A defesa do emprego e dos direitos dos cerca de 21 mil trabalhadores do HSBC no Brasil são as prioridades da luta definidos durante o encontro nacional de dirigentes sindicais do banco, dias 26 e 27, em São Paulo.

Os sindicalistas deliberaram pela ampliação da mobilização para chamar a atenção da sociedade, parlamentares e órgãos reguladores do Sistema Financeiro Nacional (SFN) sobre a difícil situação dos funcionários, desde os primeiros boatos de que o banco inglês pode vender suas operações no Brasil. No fim de maio, o banco confirmou intenção de deixar o país.

Na quinta 27, último dia do encontro, os dirigentes sindicais do banco britânico de todo o país protestaram em frente ao prédio do Banco Central, na Avenida Paulista.

O Sindicato e a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) aguardam posicionamento do HSBC quanto ao agendamento de reunião para esclarecer a situação da instituição no Brasil.

“Se for necessário, os trabalhadores terão de ir à greve para manter seus empregos”, afirma a diretora do Sindicato Liliane Fiuza.

Bancos como Santander, Itaú, Bradesco, BTG Pactual, o canadense Bank Of Nova Scotia e o chinês ICBC estariam interessados na compra.