A assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho do Itaú que foi assinada pela Contraf-CUT nesta terça-feira (3), em São Paulo, garantiu aos funcionários da instituição financeira o PCR (Programa Complementar de Resultado) no valor de R$ 2.285,00. Caso o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) do banco, no final de 2015, seja maior que 23%, o PCR subirá, em 2016, para R$ 2.395,00.
Em até dez dias após a assinatura será realizado o pagamento do PCR junto com a antecipação da PLR, da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho. O valor será alterado em 2016 conforme o índice de reajuste salarial da categoria.
Com o Itaú nós podemos celebrar um bom acordo de PCR, o que também remete para o ano que vem um bom patamar de reajuste. Podemos dizer que foi um acordo vitorioso, destacou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.
Segundo Jair Alves, diretor da Contraf-CUT e coordenador do COE Itaú, o PCR significa para os funcionários do Itaú uma importante conquista obtida desde 2003. É uma grande vitória e os funcionários do Itaú Unibanco estão de parabéns por essa PCR. Nós conseguimos um bom acordo diante de uma forte campanha realizada pelos trabalhadores do banco. Pretendemos expandir isso também para os outros funcionários dos holdings do Itaú Unibanco. Também começamos a discutir com o banco, de expandir esta conquista para o Uni América. Para os países que compõem a América do Sul, afirmou Jair.
Vale destacar que o Programa Complementar de Resultados não tem desconto da PLR conquistada na Campanha 2015, como ocorre com outros programas próprios de remuneração, como o Agir.
Bolsas de Estudo – Outro avanço importante foi o reajuste das bolsas de estudos do Itaú. Os valores serão de R$ 365,00 cada, em 2016, e de R$ 390,00 em 2017 do total de 5 mil bolsas de estudo. Os valores podem ser utilizados, além da primeira graduação, para pós ou segunda graduação.