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Sindicatos da base da FETEC SP se mobilizam e cobram proposta decente da Fenaban

27 Aug 2024 38 VISUALIZAÇÕES

Enquanto ocorrem as rodadas de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, sindicatos de todo o país se mobilizam para pressionar os bancos a apresentarem uma proposta que respeite e valorize toda a categoria.

As ações em frente aos bancos também estão com força total em toda a base da FETEC SP, com a direção dos sindicatos dialogando com a população e a categoria sobre a importância da Campanha Nacional.

Nesta terça-feira (27) os bancários voltaram à mesa para a 10a rodada de negociação. E a proposta de 90% do INPC foi rejeitada na mesa.

‘’Os bancos voltam à mesa desvalorizando a categoria, e continuam querendo impor perda salarial com proposta de 90% do INPC. O Comando rejeitou e já disse que sem aumento real não fecha acordo’’, conta Aline Molina, presidenta da FETEC-CUT/SP e membro do Comando Nacional, que está participando das negociações.

Até o momento, os bancos também não apresentaram proposta de aumento real na remuneração da categoria nas mesas de negociação, baseando-se em um discurso de falsa insegurança no mercado financeiro, argumento rebatido pelo Comando Nacional dos Bancários.

Confira as principais reivindicações da categoria na Campanha Nacional 2024
Reivindicações da categoria

– Reajuste salarial que corresponda à reposição pelo INPC acumulado entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido do aumento real de 5%;
– Melhoria nos percentuais da Participação nos Lucros e Resultados (PLR);
– E melhorias nas demais verbas, incluindo tickets alimentação e refeição, auxílio creche e auxílio babá.

Os trabalhadores reivindicam ainda:
– Fim da gestão por metas abusivas, que tem gerado adoecimento na categoria;
– Reforço aos mecanismos de combate ao assédio moral e sexual;
– Direito à desconexão fora do horário de trabalho;
– Direitos para pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes;
– Suporte aos pais e mães de filhos com deficiência;
– Mais mulheres na TI;
– Combate à terceirização e garantia de empregos;
– Jornada de trabalho de quatro dias;
– Ampliação do teletrabalho

 

Fonte: CONTRAF