Da esquerda para a direita: Glauco Sanchez (Eletricitários de Campinas e Região), Cleide Barbosa (Limpeza de Cubatão)), Antonio Carlos da Silva Filho(Hoteleiros de Águas de Lindóia e Região) e Rodrigo Leite (Bancários de Bragança e Região) Foto: Andréa Ono-Seeb Bragança
O Sindicato dos Bancários de Bragança Paulista e Região participou, na manhã desta segunda-feira, 10, de debate sobre a atual conjuntura do país, durante a Jornada Temática de Estratégia e Resistência dos Trabalhadores do Comércio e Serviços Regional Sudeste. A jornada é uma iniciativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs) e está sendo realizada em diversas regiões do país. Da edição que acontece em Bragança até este dia 11, participaram dirigentes dos estados de São Paulo e Espírito Santo, representado trabalhadores dos setores hoteleiro, limpeza urbana, beleza, assessoria e pesquisa e comerciário.
Na pauta do debate: as reformas trabalhista e previdenciária. O diretor de relações sindicais dos Bancários de Bragança, Rodrigo Franco, e Glauco Sanchez, do Sindicato dos Eletricitários da Região de Campinas, fizeram analise conjuntural do país e responderam perguntas voltadas especialmente às consequências desastrosas da Lei de Terceirização (Lei 13.429, de 31 de março de 2017) e sobre a agenda do governo e legislativo federais para enterrar de uma vez por todas os direitos dos trabalhadores.
Não dá para a gente contar com o Judiciário, pois ele tem um lado e já mostrou que não é nosso. Temos que tomar consciência do nosso papel, para podermos enfrentar esta avalanche de ataques efetivamente. A direita mostra que tem o poder de se aglutinar, mas também temos este poder. Indo para as ruas e elegendo um parlamento que seja comprometido com a agenda trabalhista, disse Rodrigo.
Não adianta a gente conseguir colocar o Papa Francisco na presidência, se continuarmos votando em deputados e senadores que não são comprometidos com os trabalhadores, finalizou Glauco Sanchez.