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Trabalhadores do Santander definem pauta para renovação do aditivo à CCT

15 Apr 2016 49 VISUALIZAÇÕES

Representantes dos funcionários do Santander se reúnem no Hotel Boulevard São Luiz, em São Paulo – Jailton Garcia
Representantes dos funcionários do Santander se reúnem no Hotel Boulevard São Luiz, em São Paulo
Os representantes dos funcionários do Santander de todo o Brasil reunidos, nestas terça e quarta-feira (12 e 13), no Hotel Boulevard São Luiz, no centro de São Paulo, definiram as pautas para a renovação da minuta do aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho com o banco.

Para Maria Rosani, da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, o encontro foi bem produtivo, pois reuniu trabalhadores de todo o país. “Percebemos que de norte a sul a maioria dos problemas é o mesmo. Saímos unidos pela renovação do aditivo, com a implementação de novas propostas. Agora, vamos estabelecer um calendário para encerrar a renovação ainda no primeiro semestre.”

No encontro, as principais reivindicações foram abordadas em quatro grupos de trabalho. O grupo 1 – Planos de Saúde e Previdência Privada, apontou que o Banesprev deve ser a entidade previdenciária da empresa responsável pela administração de todos os planos de benefícios de seus funcionários no país (exceto Bandeprev). No segundo grupo, onde foi abordado Saúde do Trabalhador, destacou-se a jornada gradual quando do retorno da licença médica, e que o exame demissional seja feito por todos os trabalhadores e sua convocação não aconteça no mesmo dia da demissão.

O grupo 3, que debateu Emprego e Condições de Trabalho, pontuou a inclusão de uma nova cláusula, em que na Garantia de Emprego, caso haja reestruturação do banco que impacte na empregabilidade (redução de postos de trabalho), possa ser debatido junto aos sindicatos. Também discutiu o impacto da Avalição de Desempenho na concessão de bônus, transferências, demissões, etc. Além da inserção de cláusulas no aditivo sobre o fim do banco de horas.

Já o grupo 4 – PPRS, pediu para incluir na minuta uma cláusula que se reporta à discussão da cláusula 57 da CCT 2015/2016, além de aumentar o patamar mínimo da PPRS. Segundo o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mario Raia, para que isso ocorra, ficou definido uma maior divulgação do PPRS. “O objetivo é demonstrar como funciona, reivindicar os números do banco, além de conhecer os programas próprios da instituição financeira.”

No encerramento do evento, Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, voltou a ressaltar a seriedade da atual conjuntura nacional. “Esse domingo é um domingo de luta. O Brasil inteiro precisa mostrar que não vai ter golpe, vai ter luta, luta pela democracia”, convocou.