Votar também é lutar por direitos

03 Oct 2018 54 VISUALIZAÇÕES

A Contraf-CUT representa 108 sindicatos e oito federações de empregados do setor financeiro em todo o Brasil. Boa parte atuando em bancos públicos federais ou regionais. Nossa prioridade é atuar pelo fortalecimento da categoria bancária de forma que possamos manter nossas conquistas e ampliar nossos direitos.

Por isso, diante das eleições que se avizinham, nas quais dois projetos tão distintos estão em disputa, manifestamos nossa posição de forma que os trabalhadores escolham, no próximo dia 7, parlamentares e governantes que respeitem a luta empreendida por nossa entidade há mais de uma década e pela Central Única dos Trabalhadores há mais de 30 anos.

Repudiamos candidatos e candidatas que defendem as privatizações e atacam as empresas públicas, ignorando o papel fundamental que têm na construção da riqueza de nosso país, na promoção de justiça social. Privatizar as empresas e os bancos públicos resultará em mais desemprego, na redução do crédito, na elevação da taxa de juros, no comprometimento do desenvolvimento econômico. Um Brasil sem a Caixa Econômica Federal, por exemplo, tornaria inviável o sonho da casa própria, já que 69% do crédito habitacional é financiado por ela. Sem o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste, responsáveis por 70% do crédito agrícola, os alimentos seriam tão caros que a fome se alastraria pelo país.

Manifestamos nosso apoio a candidatos e candidatas de partidos que sempre estiveram ao lado da classe trabalhadora, que votaram contra a terceirização e o desmonte trabalhista, e que pautam sua atuação no sentido de promover a criação de empregos com respeito aos direitos – e não as vagas precárias de um trabalho degradante. Candidatos e candidatas que não compactuem com a proposta de reforma da Previdência dos golpistas, voltada unicamente à destruição da aposentadoria pública.

Temos de eleger deputados e deputadas, senadores e senadoras, governadores e governadoras, e um presidente da República que estejam ao lado do povo, e não do sistema financeiro. Que enxerguem na distribuição de renda e na inclusão social o caminho para fomentar o crescimento do nosso país. E que pautem sua atuação pela defesa da democracia, dos direitos da cidadania, do respeito à diversidade e à igualdade de oportunidades para todos e todas.

As eleições são um momento supremo da cidadania e de um Estado democrático. Não abra mão de ir às urnas fazer sua escolha, defender seus direitos e o futuro do nosso país. Não permita que definam, por você, como serão os próximos quatro anos. Exerça seu direito ao voto com amor e sabedoria!