2º turno do Caref termina nesta sexta. Sindicato apoia Rafael Matos

27 Feb 2015 64 VISUALIZAÇÕES

Começa nesta segunda-feira 2, e termina na sexta-feira 6, o segundo turno da eleição do representante do funcionalismo ao Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref). A disputa será entre os dois candidatos mais votados no primeiro turno. A Contraf-CUT e a grande maioria das entidades sindicais apoiam a reeleição de Rafael Matos (matrícula F8369846), o mais votado na primeira rodada, entre 2 e 6 de fevereiro.

Rafael teve 6.400 votos contra 4.345 de Juliana Publio, a segunda colocada.

“O representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB precisa da união de todos os trabalhadores e das entidades sindicais para ter força suficiente para enfrentar os interesses da direção do banco e do governo. Por isso a Contraf-CUT e a grande maioria dos sindicatos apoiam Rafael Matos para o Caref. Rafael já provou que trabalha no Conselho de Administração do em parceria com as entidades representativas na defesa dos interesses dos funcionários”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da confederação.

História e compromisso com as lutas

Rafael tem 14 anos de BB. Tem participação ativa nas lutas por melhores salários e benefícios, por isonomia de tratamento e por melhores condições de trabalho. Foi diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Trabalhou com os diretores eleitos na Previ, em defesa do patrimônio dos associados.

Trabalhou também no BB Freguesia do Ó, na Gepes SP e atualmente na Direc SP. Graduado em História pela USP, tem MBA em Gestão de Pessoas pela FGV e em Sustentabilidade pela FESP-SP.

“Para ser forte o suficiente para enfrentar a direção do BB, o Caref precisa atuar em sintonia com os interesses do conjunto do funcionalismo. Precisa também do apoio das entidades sindicais e associativas que organizam a luta dos trabalhadores. Se ficar isolado, distante dos sindicatos, o Caref se enfraquece e pode ser atacado pelo banco” avalia Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e coordenador da Comissão de Empresa do Funcionalismo do BB.

A serviço do funcionalismo e do BB público

Rafael defende um mandato pautado pela defesa dos trabalhadores e do caráter público do BB.

? Defesa do funcionalismo

> Pela contratação de mais funcionários

> Contra a terceirização e as reestruturações que eliminam funcionários

> Contra o assédio moral e as metas abusivas

> Cassi e Previ fortes, sob controle dos associados

> Pela valorização do funcionalismo

> Por mais mulheres em cargos de direção

? BB público sempre

> Crédito produtivo para gerar emprego e renda

> BB forte, agente do crescimento econômico

> BB forte com estabilidade e respeito aos trabalhadores

> BB com orçamento participativo

Como votar

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Sintonia com os sindicatos e compromisso com os trabalhadores

O Caref é a representação dos trabalhadores no mais alto órgão de decisão do Banco do Brasil, o Conselho de Administração. Apesar de ser minoritário, o conselheiro eleito pelos funcionários participa das decisões mais importantes e estratégicas do banco: política de crédito, investimentos, produtos, orçamento, aquisição e venda de subsidiárias, política de pessoal, remuneração da diretoria, dentre outras.

É muito importante eleger um representante comprometido com os interesses do funcionalismo e em sintonia com o movimento sindical. É dessa união e soma de esforços que a luta do funcionalismo se fortalece. O primeiro mandato de Rafael teve esse caráter, de atuação conjunta com as entidades sindicais

O Conselho de Administração

O Caref é o representante dos funcionários no Conselho de Administração. Este Conselho é composto de 8 membros, sendo 5 indicados pelo governo, 2 pelos acionistas minoritários mais um eleito pelos funcionários. Apesar de ser somente um, o Caref participa de todas as decisões, exceto daquelas que dizem respeito à remuneração e benefício dos funcionários. Em 2010 o Congresso Nacional aprovou a lei que garante esta representação em todas as empresas públicas federais e impôs esta restrição. A luta para derrubar esta proibição já começou, para que a representação seja por inteiro, e não pela metade.