Banco do Brasil quer aumentar mensalidade dos associados da Cassi e cortar programas de saúde

14 Jan 2015 57 VISUALIZAÇÕES

A direção do Banco do Brasil quer obrigar a Cassi a aumentar a mensalidade dos associados em 50%, passando a cobrar 4,5% dos salários dos ativos ou dos benefícios dos aposentados. Aquilo que foi divulgado como boato foi apresentado à Cassi pelos diretores indicados pelo banco. Os indicados pelo banco apresentaram, também, proposta de suspender programas de saúde, tal como o PAC, plano que visa a dar tratamento adequado a cerca de 10 mil pacientes crônicos e reduzir o número de dias de internação.

O banco quer equilibrar a situação da Cassi onerando somente os associados e não aceita fazer qualquer desembolso. Esta é a informação extraoficial obtida pela Comissão de Empresa.

Os diretores eleitos da Cassi não aceitam solução que onere somente os associados. Defendem o aprofundamento da Estratégia de Saúde da Família, fortalecendo as Clinicassi, investindo na medicina preventiva, melhorando o atendimento aos associados e reduzindo despesas. Este é o modelo de saúde mais avançado existente no mundo hoje.

O banco sabe muito bem que qualquer aumento de mensalidade depende de alteração estatutária, que só pode ser feita pelo voto dos associados. Em vez de dialogar e negociar com os representantes dos associados, quer apelar para corte de direitos. O movimento sindical não vai aceitar as pressões do banco e vai organizar a luta pelo fortalecimento e preservação da Cassi.

Para maiores detalhes, acesse o Espelho Especial Cassi aqui.