A boa notícia veio nas vésperas do Natal. Os associados do Plano 1 não precisam pagar contribuição extraordinária a partir de janeiro de 2018, para cobrir parte do déficit do Plano 1 acumulado até dezembro de 2015. O resultado positivo dos investimentos até novembro de 2016 compensou o resultado negativo anterior. Ao contrário do que previam alguns catastrofistas, a Previ não vai acabar e seguirá pagando benefícios.
O diretor e conselheiros eleitos em maio deste ano, pela chapa Compromisso com Associados, definiram como prioridade para 2016 trabalhar pela reversão do déficit, evitando assim que os associados ativos e aposentados tivessem que arcar com o aumento temporário das contribuições. O resultado dos investimentos confirmou a sua previsão e compromisso. Em vez de semear o pânico, como preferem alguns, é preferível trabalhar para resolver problemas graves como este.
Entenda o porquê do não pagamento De acordo com a legislação (CGPC 26), em dezembro de 2015 o Plano 1 poderia apresentar um déficit acumulado de até R$ 11,004 bilhões sem a necessidade de aporte extraordinário do patrocinador e dos participantes. O déficit ajustado era maior, de R$ 13,194 bilhões, restando R$ 2,910 bilhões para serem cobertos com contribuições extraordinárias a partir de janeiro de 2017. Como os investimentos renderam 15,75% até novembro de 2016, superando a meta atuarial de 11,30%, a rentabilidade excedente (R$ 4,836 bi) cobrirá com folga o valor a ser coberto com as contribuições extraordinárias.
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